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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

RESENHA FESTIVAL DOSOL 2011 - SEGUNDO DIA



Segundo dia de Festival DoSol. Este ano a aposta para este dia ficou nas grandes bandas brasileiras ao contrário dos dois anos anteriores onde entre as principais bandas do lineup estavam as gringas Exploited e Marky Ramone's Blitzkrieg. Não deixou a desejar, muito pelo contrário, principalmente a ala metaleira presente ao dia do evento ficou insana com os shows do Violator e Krisiun, sem contar que pela sua performance e atitude a primeira também agradou muito aos Hardcores presentes ao evento,  mas vamos às bandas:

ANTISKEUMORRA (RN)

A banda abriu o segundo dia do festival. Grupo já rodado no cenário Hardcore potiguar, tocaram já para um bom público, fazendo muito barulho e com muito peso e velocidade nas músicas como acontece normalmente nas apresentações do grupo.

LOS COSTELETAS FLAMEJANTES (RN)

A banda talvez se encaixasse melhor no primeiro dia visto que fazem um rock’n roll / rockabilly mais dançante com direito a topetes e, lógico, as costeletas. Não deixaram a desejar, apesar de ser apenas a segunda banda do dia. com bom público dentro do DoSol (longe de estar lotado, mas com público razoável) eles fizeram seu show composto de nove músicas e fizeram até algumas meninas dançar.

SUNSET BOULEVARD (RN)

Hard Rock ao estilo de bandas dos anos oitenta. É isso que os caras fazem, e fizeram no festival. Toda aquela presença de palco do final dos anos 80 e inicio dos anos 90 com direito aos clichês de cantor encenando dedilhados na guitarra e afins. Pediram até roda de polga, mas não deu. Sim para completar um cover de Europe, qual música? The Final Countdown, lógico. Foi um bom show, divertido.

CONQUEST FOR DEATH (EUA)

Banda antiga da cena gringa, adeptos do hardcore sem firulas ou estrelismo, se você esperava um show com morno quebrou a cara. Os caras são insanos, pularam, se jogaram... O cantor chegou a girar no palco com um maluco nos braços. Show porrada mesmo, músicas rápidas, gritadas, guitarras a toda distorção. Roda de polga do inicio ao fim sem parar.

MADAME SATAN (PA)

Carimbo com metal e em português. Estranha essa mistura? É exatamente o que faz a Madame Satan. Já tinha ouvido a banda em cd e visto alguns clipes, nada que me empolgasse ou mesmo me fizesse querer ir a um show deles. O show surpreendeu pelo peso que a banda tem ao vivo, muito maior que em estúdio, a cantora também fez muitos marmanjos babarem à beira do palco, o Armazém já estava lotado e muita gente bateu cabeça durante todo o show.

HILLBILLY RAWHIDE (PR)

Outra banda que tem muitos fãs em Natal, e que estiveram presentes no segundo dia do festival, mas que se encaixaria melhor no primeiro dia pelo estilo que tocam um psychobilly / Country. Mas até pelos fãs e pela presença de palco fizeram lotar o DoSol para ver a banda que ainda tocou um cover do Ratos de Porão, “Beber Até Morrer”, além de músicas próprias que muita gente conhecia e cantava.

GUACHASS (URUGUAI)

Outra que ficou meio deslocada quanto ao estilo para o dia. Banda de mulheres, ainda por cima bonitas, fez um show em que o público mais assistiu (também quem diabos ai ficar se batendo com macho com elas no palco). Sim! A banda tem um cara no meio, mas nada que seja percebido.

MONSTER COYOTE (RN)

Banda da casa tem público na cidade e em todo o estado, tiveram a difícil missão de abrir para o Violator e se garantiram. Show pesado do inicio ao fim, Stoner Rock dos melhores. Até roda de polga rolou, o que não seria normal, visto que a próxima banda já iria exigir bom fôlego do público.

VIOLATOR (DF)

A banda já era esperada pelas apresentações que vem fazendo em vários festivais pelo Brasil, sendo sempre muito elogiada. Fizeram seu Thrash Metal rápido e agressivo. Uma grande roda de polga se formou no show. Como ressalva ficou o show curto para a qualidade da banda, o público pediu, mas não adiantou, eles respeitam muito o underground e deixaram o tempo para as bandas que ainda viriam. Acredito que devem voltar a Natal pela receptividade que teve com o público presente.

SANCTIFIER (RN)

Banda local já estava a algum tempo sem fazer shows, bom motivo para fazer muitos metaleiros se aglomerarem no DoSol, não ficou espaço. O show foi mais assistido, rodas de polga não surgiram, até porque a próxima banda seria o Krisiun, ou seja, o público preferiu se poupar. Bom show, a expectativa é por outras apresentações.  

KRISIUN (RS)

A banda já se apresentou em Natal há muitos anos, e parece que deixou saudades. Uma grande roda se formou já na primeira música e foi até o fim do show, que teve um Armazém Hall lotado. Metal extremo como fazem, a rapidez e técnica foram a temática do show. Outra banda que respeitou bem o tempo, não atrasou e se mostraram muito simpáticos com o público.

GALINHA PRETA (DF)

Você esperava apenas um show de Hardcore? Pois ganhou um de Stand up no pacote. O cantor “Frango” é insano no palco. As letras sempre divertidas e os efeitos usados também deram o tom. Detalhe para a participação da cantora do Madame Satan no show, cantando uma música. Quem tem senso de humor gostou do que viu durante todo o show “Para de rir de mim!”.

DEAD FISH (ES)

Banda com mais de 20 anos de estrada fazendo hardcore melódico, tempo suficiente para conquistar fãs por todo o Brasil, e também que deteste a banda. O show teve músicas de toda a carreira do grupo a exemplo de “Sonho Médio”, “Afasia”, “Noite”, “Molotov”, “Autonomia”, entre várias outras. A banda já foi mais enérgica no palco, mas para os novos fãs e os mais saudosistas isto não importou, as músicas já bastaram. Vale ressalta a simpática dos caras no palco também, o espírito do underground ainda permanece.

Em suma o lado positivo do segundo dia do festival foi a cooperação entre as bandas, sempre se respeitando e instigando os diferentes públicos a se respeitarem. Quanto ao público em si, diferente do primeiro dia se mostraram instigados na maioria dos shows, se as músicas instigaram às rodas de polga, foi isso que se viu em quase todos os shows. De incidente só uma briga no show do Dead Fish, rapidamente controlada pelo próprio público e o causador retirado do local no mesmo momento (o show parou e só continuou quando o sujeito foi retirado). As bandas locais se mostraram em bom nível representando bem o estado no festival. Para finalizar o Festival DoSol de 2011, nas suas duas principais noites, foi um dos melhores até agora. Dois dias com boas bandas, grande público e estrutura das melhores, sempre melhorando a cada edição. 

Um comentário:

  1. Cara o segundo dia na minha humirde opinião foi o mais fudido de todos os dosol q já rolou sério, da tosquera a tecnica do peso ao relax do country ao topete nossa foi perfeito!!!!!

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